https://portalnepas.org.br/abcshs/issue/feed ABCS Health Sciences 2025-03-06T14:49:40-03:00 Ana Ivone Costa abcs@fmabc.br Open Journal Systems <p>A revista ABCS Health Sciences é um periódico de acesso aberto que recebe contribuições da comunidade científica nacional e internacional na área de Ciências da Saúde, especialmente estudos envolvendo abordagens inter e multidisciplinares.</p> https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/3030 Agradecimento aos revisores 2025-01-06T15:59:27-03:00 ABCS Health Sciences abcs@fmabc.br 2025-02-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 ABCS Health Sciences https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2412 Leishmaniose Visceral com Síndrome Hemofagocítica em paciente infectado por SARS-COV2: um relato de caso 2023-05-30T17:06:06-03:00 Letícia Vitória Lino Sousa leticiavlsousa@gmail.com Gilnara Fontinelle Barros leticiavlsousa@gmail.com Inggryd Eduarda Possidônio de Souza Santos leticiavlsousa@gmail.com Ana Carolina Silva Rocha leticiavlsousa@gmail.com Kamilly Ieda Silva Viegas leticiavlsousa@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A leishmaniose visceral é uma doença que determina um quadro de imunossupressão no paciente após o contato com flebotomíneos infectados. Por outro lado, a síndrome hemofagocítica secundária é uma afecção imunomediada que se desenvolve após infecções, neoplasias ou doenças autoimunes. O COVID-19 infectou mais de 130 milhões de pessoas e causou mais de 2,6 milhões de óbitos em todo o mundo. A imunossupressão desencadeada pelo COVID-19, pode ser fator agravante para infecções latentes. <strong>Relato:</strong> Este estudo relatou o caso de uma paciente, 37 anos, com histórico anterior de Síndrome do Desconforto Respiratória Aguda Grave por SARS-COV-2, posteriormente diagnosticado com Síndrome Hemofagocítica Secundária a Leishmaniose Visceral. <strong>Conclusão:</strong> A pandemia de SARS-COV-2 revelou quadros de coinfecção com Leishmaniose visceral, ressaltando a necessidade de relatos de casos que muito contribuam para eficiência de diagnóstico e tratamento de paciente com comorbidades, visando o desfecho favorável do quadro clínico dos pacientes.</p> 2025-05-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Sousa et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2617 Estado nutricional de escolares residentes em um município do interior na Amazônia Ocidental brasileira: um estudo transversal 2023-10-18T15:00:33-03:00 Stephaney Aragão Soares nutricionista.stephanyaragao@gmail.com Amanda Forster Lopes amanda.flopes@yahoo.com.br Regina Coeli da Silva Vieira reginacoeli@ufam.edu.br André Bento Chaves Santana andre.santana@ufob.edu.br Kemilla Sarmento Rebelo kemillasr@ufam.edu.br <p><strong>Introdução: </strong>A infância é uma fase importante na formação dos hábitos alimentares e na determinação do estado nutricional. <strong>Objetivo:</strong> Analisar a associação das características socioambientais e consumo alimentar com o IMC de escolares do interior do estado do Amazonas, Brasil. <strong>Métodos:</strong> Estudo transversal realizado com escolares, onde foram coletadas informações sobre o nascimento das crianças, características socioeconômicas, antropométricas e de consumo alimentar. O IMC para idade serviu como variável dependente, representando o desfecho avaliado. Após análise bivariada, as variáveis que apresentaram associação com o desfecho foram selecionadas para inclusão em modelo de regressão linear multivariável. <strong>Resultados:</strong> A amostra deste estudo corresponde a 97 crianças e suas mães. A maioria das crianças nasceu com peso adequado (84,54%). Identificou-se uma proporção significativa de crianças com excesso de peso (20,61%). Os alimentos mais consumidos foram as frutas frescas (76,29%), seguidas de doces ultraprocessados (56,7%) e hortaliças (54,64%). Além disso, mais da metade das crianças consumia carnes processadas (50,52%) e bebidas açucaradas (54,17%). O peso ao nascer, a idade gestacional, o IMC materno e a renda familiar apresentaram correlação positiva com o IMC dos escolares, enquanto a ausência do consumo de bebidas açucaradas teve efeito protetor sobre o maior IMC dos estudantes. <strong>Conclusão:</strong> Maiores valores de peso ao nascer, idade gestacional ao nascer, IMC materno e renda familiar foram os principais fatores associados ao IMC maior dos escolares. O excesso de peso é um problema de saúde pública de magnitude moderada, refletindo a fase da transição nutrição na qual a população estudada está inserida.</p> 2025-06-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Soares et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2452 Presence of symptoms after COVID-19 infection may explain the onset of female urinary incontinence: a cross-sectional study 2023-06-21T18:54:06-03:00 Ana Jéssica dos Santos Sousa anajessica.s.sousa@gmail.com Ana Paula Rodrigues Rocha rodrigues.anarocha@gmail.com Jordana Barbosa-Silva jordanabsilva@gmail.com Patrícia Driusso pdriusso@ufscar.br <p><strong>Introduction: </strong>Coronavirus 2019 (COVID-19) is a multisystem disease that may affect lower urinary tract function. <strong>Objective: </strong>To determine if symptoms after COVID-19 infection may explain the onset of urinary incontinence (UI) in female survivors; to investigate the impacts of symptoms on the quality of life of incontinent women. <strong>Methods: </strong>Cross-sectional study carried out online which included Brazilian women aged 18 years or older who developed UI during or after the COVID-19 infection, and were infected during the last three-months before data collection. Participants answered a semi structured questionnaire with sociodemographic and clinical questions; and validated questionnaires to assess UI symptoms (3-Incontinence Questionnaire; and International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form). Multiple linear and binary logistic regression analysis were performed. <strong>Results:</strong> 879 women were included. Symptoms after COVID-19 infection had a statistically significant impact on stress UI, urgency UI, and mixed UI, predicting adequately 75.7%, 84.6%, and 73.4% of the cases, respectively. Muscle pain impacted the quality of life of women with UI, explaining 6.3% of UI. Other symptoms (i.e., diarrhea, tingling, and difficulty in breathing) explained 5.2% of of the impact on quality of life in women with UI. The resence of a cough for more than three weeks impacted the quality of life of women with UI, explaining 2.7% of the outcome. <strong>Conclusion: </strong>Post-COVID-19 symptoms can explained the onset of UI. The presence of cough lasting more than 3 weeks impact the women’s quality of life.</p> 2025-06-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Sousa et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2718 Polissacarídeo esquizofilan de Schizophyllum commune demonstra efeito antinoceptivo em modelo pré-clínico de dor aguda 2024-01-18T18:39:02-03:00 Katherine Plautz kathelupin@gmail.com Gabriela Borgmann gabrielaborgmann02@gmail.com Alessandra Betina Gastaldi gastaldi.ale@gmail.com Gustavo Schuetzler Gomes Fernandes gustavosgfernandes@gmail.com Eduardo Manoel Pereira eduardo_manoel@yahoo.com.br Samira Dal-Toé de Prá samiradaltoe5@gmail.com Nicole Dalonso sc@interprise.com.br Débora Delwing-Dal Magro deboradelwing@furb.br Daniela Delwing-de Lima danidelwing@hotmail.com <p><strong>Introdução: </strong>Aproximadamente 25% a 29% da população mundial sente dor, que motiva a busca por serviços de emergência. <strong>Objetivo: </strong>Avaliar o efeito do esquizofilan (SPG), um polissacarídeo β-(1→3),(1→6) de <em>Schizophyllum commune</em>, em modelos pré-clínicos de dor aguda e performance neuromuscular. <strong>Métodos:</strong> Camundongos Swiss adultos (20-30g, 60 dias) foram aclimatados durante uma semana em grupos de 7 por gaiola antes do experimento. SPG foi administrado, intraperitonealmente, em doses de 0.1, 1.0,0 3.0, 5.0, 10.0, 30.0 e 100.0 mg/Kg para o teste de contorções abdominais, e 1.0, 10.0 e 30.0 mg/Kg para os testes de formalina e rotarod, respectivamente. A análise estatística foi realizada utilizando ANOVA one-way, seguido de post hoc de Duncan, conforme apropriado (p&lt;0.05). <strong>Resultados:</strong> A respeito do teste de contorções abdominais, SPG nas doses de 1.0, 5.0, 10.0, 30.0 e 100.0 mg/Kg promoveram uma redução significativa na contorção de, respectivamente, 90.6%, 86.6%, 83.0%, 86.6% e 76.2%. No teste de formalina, a dose de SPG de 30 mg/Kg reduziu o tempo de nocicepção de fase II em 78.0%. Sedação relevante foi observada apenas no SPG 100 mg/Kg no teste de Rotarod. <strong>Conclusão:</strong> SPG demonstrou efeitos analgésicos significativos na dor inflamatória aguda sem causar depressão concomitante do sistema nervoso central.</p> 2025-06-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Plautz et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2804 Comprometimento cognitivo e dos sintomas depressivos: efeitos no risco de incapacidade funcional, quedas, hospitalização e polifarmácia em um estudo longitudinal 2024-04-12T09:59:16-03:00 Milla Bitencourt Cabral millabitencourt.mb@gmail.com Nathalia de Oliveira Andrade noliveiraandrade@gmail.com Allan Gustavo Bregola allanbrig@gmail.com Marcelo Kwiatkoski marcelo.kwiatkoski@ufms.br Tatiana Carvalho Reis Martins tatiana.reis@ufms.br Bruna Moretti Luchesi bruna.luchesi@ufms.br <p><strong>Introdução:</strong> O processo de envelhecimento associa-se a uma maior prevalência de depressão e comprometimento cognitivo, afetando negativamente a saúde. <strong>Objetivo:</strong> Analisar os efeitos do comprometimento cognitivo e dos sintomas depressivos no risco de incapacidade funcional, quedas, hospitalização e polifarmácia, num seguimento de dois anos. <strong>Métodos:</strong> Estudo longitudinal, com 200 participantes com mais de 45 anos de Unidades Básicas de Saúde de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, Brasil. Os participantes foram inicialmente avaliados com instrumentos de rastreio de sintomas cognitivos e depressivos. Após dois anos, avaliou-se incapacidade funcional (atividades instrumentais de vida diária), quedas, internação e polifarmácia. Modelos de regressão multinominal foram realizados para avaliar os efeitos do comprometimento cognitivo e dos sintomas depressivos nos desfechos. <strong>Resultados:</strong> 38,5% dos participantes apresentavam comprometimento cognitivo e 55,0% sintomas depressivos. O comprometimento cognitivo no início do estudo foi associado à maior chance de incapacidade para fazer compras (OR=2,946), realizar tarefas domésticas (OR=2,196) e administrar finanças (OR=3,488). Os sintomas depressivos foram relacionados com maior chance de dependência em viagens (OR=1,614), administração de medicamentos (OR=5,745), gestão financeira (OR=2,876), quedas (OR=1,960) e polifarmácia (OR=2,464). As duas condições associadas evidenciaram maior chance para dependência no uso do telefone (OR=2,701), viagens (OR=2,177), compras (OR=2,890), administração de medicamentos (OR=4,773) e gestão financeira (OR=3,799). <strong>Conclusão:</strong> O comprometimento cognitivo foi associado à dependência em três atividades. Os sintomas depressivos associaram-se à dependência em três atividades, quedas e polifarmácia. Os efeitos cumulativos do comprometimento cognitivo e sintomas depressivos influenciaram negativamente a dependência em cinco atividades instrumentais de vida diária.</p> 2025-06-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Cabral et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2440 Fatores associados aos distúrbios neurocognitivos em pessoas vivendo com HIV com 50 anos ou mais no Brasil: um estudo transversal 2023-06-18T03:40:17-03:00 Julio Cesar Matias do Nascimento jcmn.iap@gmail.com Guilherme Welter Wendt guilherme.wendt@unioeste.br Joana Perotta Titon joana.titon@unioeste.br Geraldo Emílio Vicentini vicentinige@gmail.com Lia Beatriz Henke de Azevedo enfermeiraliabia@hotmail.com Lirane Elize Defante Ferreto lferreto@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> Há uma alta prevalência de distúrbios neurocognitivos associados ao HIV (HAND’s), especialmente em pessoas vivendo com HIV (PVHIV) ≥50 anos de idade. <strong>Objetivo:</strong> Identificar os fatores associados com as HAND’s em PVHA com ≥50 anos. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo transversal envolvendo 48 pacientes (Média=59,6 anos). Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e antropométricos. Atividades instrumentais de vida diária (AIVD) e a Escala Internacional de Demência por HIV (IHDS) foram aplicadas para avaliação neurocognitiva. <strong>Resultados:</strong> 75% dos indivíduos tinham HAND’s, incluindo 88,89% com distúrbios assintomáticos e 11,11% com distúrbios leves/moderados. Os escores da IHDS correlacionaram-se positivamente com escolaridade, estado nutricional e carga viral no momento do diagnóstico, enquanto negativamente se correlacionaram com o número de doenças, número de medicamentos e glicemia. <strong>Conclusão: </strong>Até onde sabemos, este parece ser um dos poucos estudos realizados exclusivamente com idosos vivendo com o HIV e que investigou os fatores associados a HAND’s em uma cidade do interior de um país em desenvolvimento, mostrando que os principais preditores de HAND’s foram escolaridade, carga viral no diagnóstico e glicemia. Assim, os resultados podem apoiar futuros estudos e intervenções entre PVHIV em outros lugares, onde os recursos são limitados e a assistência ao HIV pode ser mais precária e difícil.</p> 2025-06-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Nascimento et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2433 Efeitos da vacinação com Bacilo de Calmette-Guerin (BCG Moscow) na contagem de células brancas: resultados de um ensaio clínico randomizado 2023-06-15T16:33:28-03:00 Amanda da Rocha Oliveira Cardoso amanda.rochaoliveira@gmail.com Marcus Barreto Conte prof.marcusconte@gmail.com Laura Raniere Borges dos Anjos lauraraniere@hotmail.com Ana Paula Junqueira-Kipnis ana_kipnis@ufg.br Marcelo Fouad Rabahi mfrabahi@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A vacinação com o Bacilo de <em>Calmette-Guérin</em> (BCG) induz respostas inatas e específicas que protegem contra algumas formas graves da tuberculose e apresentam efeitos inespecíficos contra outras infecções. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar se a revacinação com BCG Moscow está associada ao aumento sérico de leucócitos totais e diferenciais. <strong>Métodos:</strong> Realizamos um estudo analítico sobre a contagem das células brancas de 156 participantes (grupo revacinado com BCG: 80; Grupo controle: 76) em um ensaio clínico randomizado investigando a revacinação BCG para a prevenção ou redução dos agravos associados à COVID-19. Amostras de sangue foram coletadas antes da randomização e após 15 dias da intervenção. Os valores foram expressos como média (μ) e desvio padrão, usando testes <em>t</em> pareados e teste <em>t</em> de <em>Student.</em> <strong>Resultados:</strong> A revacinação com BCG não alterou os níveis de leucócitos entre os grupos revacinados (μ, 6019,74±1865,33) e não revacinados (μ, 6278,75±1823,87), p=0,94. A estratificação por sexo, obesidade e idade não afetou significativamente os níveis das células brancas. <strong>Conclusão:</strong> A revacinação com BCG Moscow não estimulou a produção de leucócitos.</p> 2025-06-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Cardoso et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2677 Avaliação das respostas do ChatGPT a questionamentos relacionados ao aleitamento materno 2023-12-10T13:08:35-03:00 Natan Viana Medeiros natanvianamedeiros@gmail.com Vitor Fernandes Alvim vitoralvim@yahoo.com.br Maria Teresa dos Santos Silva mariatesilva.mtss@gmail.com Sabrine Teixeira Ferraz Grunewald sabrine.ufjf@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> As ferramentas de inteligência artificial (IA) estão impactando a medicina de forma a tornar o conhecimento mais acessível tanto para os médicos como para os pacientes, mas ainda são pouco estudadas quanto a sua real acurácia. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar a qualidade das respostas fornecidas pelo ChatGPT a potenciais dúvidas das famílias relacionadas ao tema de aleitamento materno. <strong>Métodos:</strong> Estudo transversal realizado via questionário on-line com pediatras brasileiros atuantes (n=56), que emitiram suas opiniões sobre dez pares de perguntas e respostas sobre o tema aleitamento materno. As perguntas foram elaboradas a partir de dúvidas comuns, e as respostas foram obtidas após submissão das perguntas ao ChatGPT. A qualidade das respostas foi avaliada em uma pontuação de 1 a 5 pontos. <strong>Resultados:</strong> A média das pontuações foi superior 4,0 para todas as dúvidas apresentadas à IA quanto “A resposta fornecida é de claro entendimento” e “A resposta está de acordo com o conhecimento científico atual”. Para a opinião “Estou satisfeito com a resposta apresentada”, os participantes deram uma nota acima de 4,0 para a maioria das respostas do ChatGPT. A maioria dos pediatras expressou concordância com a afirmação “Se estivesse respondendo a essa pergunta para um paciente real, minha resposta seria diferente. <strong>Conclusão:</strong> As respostas geradas pelo ChatGPT obtiveram elevadas taxas de satisfação por parte população de pediatras que as avaliaram, sendo consideradas de claro entendimento e com embasamento científico atualizado. No entanto, a maioria dos pediatras afirma que daria respostas diferentes aos seus pacientes.</p> 2025-06-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Medeiros et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2619 Adolescentes: um estudo transversal comparativo entre ausência e presença de halitose com qualidade de vida 2023-10-17T13:03:23-03:00 Juliana Cunha Teixeira jcteixeira@unifesp.br Rosa Maria Eid Weiler rmeweiler@unifesp.br Flavia Calanca da Silva calanca.flavia@gmail.com Gerson Luis Moraes Ferrari gersonferrari08@yahoo.com.br Maria Sylvia de Souza Vitalle sylvia.vitalle@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A adolescência é um período de desenvolvimento entre a infância e a vida adulta. A halitose pode interferir significativamente no pleno desenvolvimento desse jovem, mostrando o quanto é importante realizar estudos sobre esse assunto, principalmente sobre o impacto dessa condição na vida da população jovem. <strong>Objetivo:</strong> Comparar a ausência versus presença de halitose com qualidade de vida em adolescentes. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo quantitativo, observacional, transversal, composto por uma amostra aleatória realizada em escolas públicas do distrito de Parelheiros, São Paulo, Brasil. A amostra foi composta por 238 adolescentes com idade entre 15 e 19 anos. A avaliação foi realizada por meio de um questionário com perguntas sobre saúde, questionário de qualidade de vida OHIP-14 (Oral Health Impact Profile), exame clínico com avaliação do índice CPO-D (Dentes Cariados, Perdidos e Obturados) e IPV (Índice de Placa Visível) e também por um monitor de sulfetos para halitose BreathAlert<sup>TM</sup>. Os valores ≥2 foram considerados positivos para halitose. <strong>Resultados:</strong> Os resultados mostraram uma prevalência de 3,4% para halitose em adolescentes e uma tendência de impacto na sua qualidade de vida. Não foi encontrada relação entre halitose, nível econômico, IPV e CPO-D (na população avaliada. <strong>Conclusão: </strong>Embora a prevalência da halitose tenha sido baixa, foi possível observar que adolescentes com mau hálito tendem a ter pior qualidade de vida em relação à sua saúde bucal.</p> 2025-06-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Teixeira et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2600 Dieta hiperlipídica e bebida à base de frutose estimula apoptose via proteína caspase 3 no hepatócito de ratos 2023-09-20T13:02:08-03:00 Lorena Silva Freire loorena_freire@hotmail.com Franciely Alves da Silva francielyalvesilva@gmail.com Thiago da Rosa Lima limars.thiago@gmail.com Eudes Thiago Pereira Ávila eudes.avila@gmail.com Amilcar Sabino Damazo asdamazo@yahoo.com.br Mayara Peron Pereira mayaraperon@hotmail.com Stephanie Figueiredo Santos stephaniefsantos@gmail.com Suelem Aparecida de França Lemes suelem.lemes@ufmt.br Bibiana Mozzaquatro Gai bibianagai@yahoo.com.br Nair Honda Kawashita nairhondakawashita@gmail.com <p><strong>Introdução: </strong>A ingestão de uma dieta rica em gordura e frutose durante a infância pode levar à obesidade, esteatose hepática e inflamação na idade adulta. <strong>Objetivo: </strong>Investigar os efeitos no metabolismo hepático da ingestão de dietas com vários níveis de gordura associados a bebidas de frutose durante a infância. <strong>Métodos: </strong>Ratos machos de 21 dias de idade foram divididos em grupos: Controle (C, 16,3% kcal de lipídios da dieta e água); Rico em gordura (HF, 45% kcal de lipídios da dieta e bebida de frutose); e muito rico em gordura (VHF, 60% kcal de lipídios da dieta e bebida de frutose). Após 10 semanas, sangue e fígado foram coletados para análises bioquímicas, histológicas, de perfil lipídico e Western blotting.<strong> Resultados: </strong>Os animais HF e VHF apresentaram maior índice de adiposidade, acúmulo hepático de lipídios e células inflamatórias, sugerindo que os tratamentos foram eficazes na indução de doença hepática gordurosa não alcoólica em sua forma inflamatória. O conteúdo hepático de caspase-3 clivada e a deposição de fibras de colágeno aumentaram no grupo HF. <strong>Conclusão: </strong>Em resumo, dietas ricas em lipídios combinadas com bebidas de frutose parecem promover o aumento do conteúdo de lipídios corporais e acúmulo de lipídios, inflamação, ativação de vias de sinalização apoptóticas e o início de um processo fibrótico no fígado na idade adulta.</p> 2025-05-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Freire et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2534 Perfil epidemiológico da automedicação por estudantes universitários, durante a pandemia da COVID-19, no Brasil 2023-08-01T10:38:00-03:00 Nikolas Lisboa Coda Dias nikolaslisboa@gmail.com Beatriz Guerra Santos beatrizguerra718@gmail.com Lívia Danielle de Oliveira Pereira liviadanielle60@gmail.com Maria Eduarda Puga Rezende dudda134516rezende@gmail.com Stefan Vilges de Oliveira stefan@ufu.br Wallisen Tadashi Hattori wallhattori@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A automedicação é caracterizada pelo consumo de fármacos sem prescrição médica para aliviar sintomas indesejáveis. Durante a pandemia da COVID-19, essa prática pode ter sido estimulada pela implementação do ensino remoto com carga extensiva de atividades, pelo desenvolvimento de transtornos de saúde mental e a disseminação de informações falsas nas mídias sociais. <strong>Objetivo:</strong> Delinear o perfil epidemiológico da automedicação e dos fármacos consumidos por estudantes universitários durante a pandemia da COVID-19 no Brasil. <strong>Métodos: </strong>Trata-se de um estudo epidemiológico transversal analítico, no qual os dados foram coletados por meio de um questionário <em>online</em> que foi enviado por email às coordenações de cursos de universidades em diferentes regiões do Brasil em janeiro de 2022. Foram realizados o cálculo da prevalência da automedicação e aplicou-se análise de regressão logística binominal e testes de qui-quadrado para determinar a influência de algumas variáveis na prática de automedicação. <strong>Resultados:</strong> Foi detectada uma prevalência de 48,43% de automedicação dentre os 384 participantes, dos quais a maioria é do sexo feminino e cursa as áreas não relacionadas da saúde. Foram observadas associações (p&lt;0,005) entre a automedicação e o sexo feminino, o curso de Ciências Sociais Aplicadas e possuir comorbidades. Ademais, foram detectadas prevalências de 43,22%, 24,22% e 16,15%, respectivamente, de consumo de analgésicos, anti-histamínicos e antidepressivos. <strong>Conclusão: </strong>No contexto pandêmico, um conjunto de fatores interligados, como o sexo, o curso, as comorbidades, os quadros de sofrimento mental e sintomas de baixa gravidade podem influenciar a prática de automedicação pelos universitários.</p> 2025-05-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Dias et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2867 Musicoterapia reduz fadiga de pacientes submetidos a transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas 2024-06-12T20:39:41-03:00 Carlos Antonio Dóro cadoro10@gmail.com Adriana Gonçalves Zulato cadoro10@gmail.com Valderilio Feijó Azevedo cadoro10@gmail.com <p>Não se aplica</p> 2025-05-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Dóro et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2546 Práticas de amamentação entre mulheres trabalhadoras usuárias das salas de apoio à amamentação: um estudo transversal 2023-08-08T21:08:00-03:00 Carolina Belomo de Souza belomo.carolina@gmail.com Evangelia Kotzias Atherino dos Santos evanguelia.ufsc@gmail.com Sonia Isoyama Venancio soniavenancio@uol.com.br Regina Paula Guimarães Vieira Cavalcante da Silva reginavcs@uol.com.br <p><strong>Introdução: </strong>A Sala de Apoio à Amamentação faz parte da Ação Mulher Trabalhadora que Amamenta e constitui importante estratégia para elevar os índices de amamentação. <strong>Objetivos:</strong> Identificar o perfil e as práticas de amamentação de mulheres trabalhadoras que utilizam as Salas de Apoio à Amamentação. <strong>Métodos:</strong> Foi realizada uma pesquisa transversal por meio de amostragem por conveniência de mulheres que trabalham em empresas com Salas de Apoio à Amamentação. Foi aplicado um questionário semiestruturado por meio de entrevistas e autopreenchimento online. A associação entre duração da amamentação e tempo de uso da sala com variáveis socioeconômicas e características da empresa foi analisada por meio do teste Exato de Fisher. Foi considerado nível de significância de 5%. <strong>Resultados: </strong>87% das mulheres amamentaram exclusivamente por 6 meses; 60,3% possuíam graduação ou pós-graduação; 66% amamentaram até o segundo ano de vida do filho; 41% utilizaram a Sala de Apoio à Amamentação de sua empresa por 5 a 10 meses e 100% das mulheres tiveram licença maternidade de 6 meses. As mulheres casadas ou em união estável (96%), foram as que mais receberam apoio para continuar a amamentação após retorno ao trabalho (p=0,03). <strong>Conclusão:</strong> Os dados podem ser utilizados para propor melhorias nessa estratégia e subsidiar uma expansão em larga escala das Salas de Apoio à Amamentação. É imprescindível refletir sobre ações futuras para que essas salas alcancem um maior número de participantes.</p> <p> </p> 2025-05-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Souza et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2607 Fatores preditivos para insatisfação sexual em homens pós-lesão medular traumática 2023-09-29T16:48:57-03:00 Josepha Karinne de Oliveira Ferro josepha.karinne@ufpe.br Andrea Lemos andrealemos4@gmail.com Suzana de Melo Padilha suzana.melo.padilha@gmail.com Daniella Araújo de Oliveira daniella.aoliveira@ufpe.br <p><strong>Introdução: </strong>Além das perdas motoras e sensitivas, o trato urinário e a função sexual são também afetados pela lesão medular, sendo a disfunção sexual um dos problemas mais comuns nestes pacientes e sua gravidade depende do nível e da complexidade da lesão. Essa alteração da função sexual acontece devido às mudanças no processo neurofisiológico, mas este mecanismo e sua associação com a satisfação sexual ainda não estão bem estabelecidos. <strong>Objetivo:</strong> Analisar a associação entre fatores clínicos e psicossociais e a satisfação sexual em homens pós-lesão medular traumática, bem como fatores preditivos para insatisfação sexual após a lesão. <strong>Método: </strong>Estudo observacional realizado com 45 homens, com lesão medular traumática e sexualmente ativos. A função sexual foi avaliada pelo Índice Internacional de Função Erétil e o nível e grau da lesão foram determinados seguindo as diretrizes da <em>International Standards for Neurological Examination and Functional Classi</em><em>fi</em><em>cation of Spinal Cord Injury</em>. Análise bi e multivariada foi aplicada para observar a associação entre fatores, com nível de significância de 0,05. <strong>Resultados:</strong> 45 indivíduos com tempo de lesão médio em anos 7,5 (IC 5,2 – 9,9) foram avaliados. Frequência de relação sexual mensal é um fator de risco (OR: 11,69; IC 95%: 2,16–63,19) da insatisfação sexual, bem como disfunção orgástica (OR: 10,13; IC 95%: 1,33–77,18). <strong>Conclusão:</strong> Relações sexuais infrequentes e disfunção orgástica são preditores de insatisfação sexual após lesão medular.</p> 2025-05-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Ferro et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2888 Sonolência diurna em idosos em hemodiálise: dados iniciais de um ensaio clínico randomizado, controlado com placebo 2024-06-24T11:05:10-03:00 Maria Clara Brasileiro Barroso mariaclarabbarroso@gmail.com Aldecira Uchoa Monteiro Rangel mariaclarabbarroso@gmail.com Victor Rocha Picanço mariaclarabbarroso@gmail.com Larissa Keven França Aguiar mariaclarabbarroso@gmail.com Ana Leticia Teixeira de Oliveira mariaclarabbarroso@gmail.com Ticiana Farias Batista mariaclarabbarroso@gmail.com Guilherme Vale Braga mariaclarabbarroso@gmail.com Elizabeth Clara Barroso mariaclarabbarroso@gmail.com Geraldo Bezerra da Silva Junior mariaclarabbarroso@gmail.com <p><strong>Introdu</strong><strong>çã</strong><strong>o: </strong>O sono é um processo fisiológico complexo, que alterna com períodos de vigília. Alteração no sono está associada com patologias crônicas incluindo-se desordens renais e resulta em déficit na qualidade de vida. <strong>Objetivo: </strong>Analisar os efeitos da Terapia com Luz Brilhante (TLB) no sono de idosos com Doença Renal Crônica Avan- çada (DRCA) em hemodiálise. <strong>M</strong><strong>é</strong><strong>todo: </strong>Ensaio clínico, randomizado e controlado com placebo de abordagem quantitativa onde a coleta de dados foi baseada na aplicação da Escala de Sonolência de Epworth em clínicas de hemodiálise antes e após o fornecimento de TLB ou caixa de luz placebo (CLP). Aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Proponente sob nº 4.987.780 e no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC) com o número RBR-8bmjpd4. <strong>Resultados: </strong>34 pacientes formaram quatro grupos (17 pacientes antes e os mesmos 17 após a TLB e 17 pacientes antes e os mesmos 17 após a CLP). A média de idade foi de 71 anos, 62% (21/34) do sexo masculino. A análise revelou que a sonolência diurna diminuiu após o uso da TLB, ANOVA, eta-quadrado 0,05, por outro lado, a sonolência diurna aumentou significati- vamente após o uso da CLP. O tamanho do efeito do Teste-t para comparar as médias dos dois grupos após a CLP e após a TLB (6,53 versus 7,88), foi alto, d de Cohen 4,83 e g de Hedges 4,95. <strong>Conclus</strong><strong>ã</strong><strong>o: </strong>Existem benefícios no uso de TLB à tarde para idosos com DRCA em hemodiálise na regularização do ciclo sono-vigília.</p> 2025-05-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Barroso et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2447 Dor no joelho em adultos do nordeste de São Paulo, Brasil: prevalência, fatores de risco e impacto na qualidade de vida 2023-06-21T11:34:52-03:00 Alberto de Vitta albvitta@gmail.com Nicoly Machado Maciel maciel@hotmail.com Sandra Fiorelli Almeida Penteado Simeão sandrasimeao@uol.com.br Matias Noll matias.noll@ifgoiano.edu.br <p><strong>Introdução:</strong> A literatura existente descreve vários factores de risco associados à dor no joelho, incluindo factores pessoais, psicológicos e relacionados com o trabalho, entre outros. Além disso, vários estudos têm demonstrado o impacto negativo da dor no joelho na qualidade de vida; no entanto, há uma falta de conhecimento sobre a dor no joelho em populações latino-americanas. <strong>Objetivo:</strong> Este estudo tem como objetivo investigar a prevalência, os fatores de risco e o impacto na qualidade de vida da dor no joelho em adultos brasileiros. <strong>Métodos:</strong> Este estudo transversal foi baseado em um inquérito populacional com 600 indivíduos entrevistados por meio de questionários incluindo: a) aspectos sociodemográficos e laborais; b) nível de atividade física (questionário IPAC); c) sintomas musculoesqueléticos (questionário nórdico); e d) qualidade de vida (SF-36). <strong>Resultados:</strong> A prevalência de dor no joelho foi de 25,6% (intervalo de confiança de 95%: 22,3-29,3%), e esteve associada à idade &gt;60 anos, raça negra, renda média ou baixa, obesidade, depressão, doenças gastrointestinais e renais, e pessoas que exerciam ocupações que exigiam movimentos repetitivos, sentar-se enquanto usava o computador e ficar em pé. Todos os indivíduos com dor no joelho demonstraram riscos significativamente maiores para os resumos dos componentes físicos. <strong>Conclusão:</strong> A dor no joelho está associada a variáveis socioeconómicas, aspectos laborais, doenças relatadas e factores de estilo de vida e tem impacto na qualidade de vida.</p> 2025-02-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Vitta et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2451 Post-traumatic stress disorder in individuals who required hospitalization for COVID-19: A cross-sectional study 2023-06-21T14:05:26-03:00 Tatyane Gomes de Oliveira tatyane.gomeso@ufpe.br Arméle Dornelas de Andrade armele.andrade@ufpe.br Elaine Cristina Santa Cruz de Moura elaine.moura@ufpe.br Natalia Tarcila Santos Amorim natalia.samorim@ufpe.br Patrícia Érika de Melo Marinho patricia.marinho@ufpe.br <p><strong>Introduction:</strong> Currently, the physical and functional consequences on individuals who have recovered from the severe form of the Covid-19 and are experiencing traumatic stress remain unknown. <strong>Objective:</strong> To assess post-traumatic stress disorder (PTSD) in individuals post-hospital discharge following COVID-19 and investigate its relationship with sociodemographic variables, quality of life, muscle strength and functional capacity. <strong>Methods:</strong> A cross-sectional study was conducted, including individuals of both genders aged between 31 and 79 years, who had recovered from COVID-19 and required hospitalization. Participants underwent evaluations for PTSD, physical activity level, mobility and balance (Timed Up and Go test – TUG), the distance covered in the 6-minute walk test (6MWT) and quality of life (Short Form-36 Health Srvey -SF-36). <strong>Results: </strong>Out of 153 eligible individuals, 60 successfully completed the assessments. The age range was 31 to 77 years, and 63.3% were female. PTSD was identified in 48.3%, with 38.7% exhibiting partial symptoms. Furthermore, 65.5% of individuals with PTSD were obese, and 62.1% were hypertensive. This group demonstrated a higher degree of sedentary behavior (p=0.009), increased frequency of intensive care unit hospitalization, and a greater number of days hospitalized, respectively (p&lt;0.001 and p=0.010). They exhibited longer times in the TUG (p=0.014), shorter distances than predicted in the 6MWT (p=0.001), and a reduction in all domains of the SF-36. <strong>Conclusion:</strong> Given the findings of this study, the follow-up of these individuals needs to be continued in order to verify the permanence of these symptoms and functional manifestations.</p> 2025-02-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Tatyane Gomes de Oliveira, Arméle Dornelas de Andrade, Elaine Cristina Santa Cruz de Moura, Natalia Tarcila Santos Amorim, Patrícia Érika de Melo Marinho https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2317 Efeitos do exercício aquático de baixa, média e alta intensidade no edema articular na artrite induzida em joelho de ratos 2023-03-09T11:33:07-03:00 Alline Mardegan Mioto allinemardegan@outlook.com Daniel Fernando dos Reis fernando.daniel28@yahoo.com.br Thiago Alves Garcia thiago_alves_garcia@hotmail.com Guilherme Akio Tamura Ozaki guiozaki@hotmail.com Iara Buriola Trevisan iara_buriola@hotmail.com Rodrigo Metzker Pereira Ribeiro rodrigoribeiro@unoeste.br Robson Chacon Castoldi castoldi_rc@yahoo.com.br José Carlos Silva Camargo Filho jcscamargofilho@hotmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A artrite despertou interesse no uso do exercício físico como terapia. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar efeitos de diferentes intensidades de exercícios aquáticos na artrite induzida em ratos Wistar. <strong>Métodos:</strong> Vinte ratos machos, com 60 dias de idade, foram divididos em cinco grupos: Controle Artrite (GCA), Controle Placebo (GCP), Baixa Atividade Física (GL), Atividade Física Moderada (GM) e Atividade Física Intensa (GI). Os grupos de atividade física receberam injeções intra-articulares de 0,05 ml/100g de Zymosan no joelho direito, seguido por natação com carga dorsal por 30 minutos, quatro vezes por semana, ao longo de cinco semanas, com intensidades variadas (GL 1%, GM 5%, GI 15% do peso corporal). Ao final da quinta semana, a eutanásia foi realizada, e os músculos sóleo foram histologicamente analisados. Comparação entre grupos: ANOVA de uma via com teste de Tukey ou Kruskal-Wallis com teste de Dunn, dependendo da homogeneidade dos dados (teste de Levene). Mudanças no peso: teste t de Student ou ANOVA de medidas repetidas, com teste de Bonferroni para comparações entre semanas e entre a primeira e a última semana dentro de cada grupo <strong>Resultados:</strong> Não houve diferenças significativas no edema inflamatório antes ou após o exercício na análise do diâmetro da articulação. O grupo GI apresentou redução no edema inflamatório na terceira semana pós-atividade. GM mostrou diminuição significativa na quarta semana em comparação com GL e GI. A inflamação pós-intervenção não diferiu significativamente entre os grupos. <strong>Conclusão:</strong> As diferentes intensidades de exercício não tiveram efeitos prejudiciais em nenhum grupo na artrite induzida em ratos.</p> 2025-02-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Mioto et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2746 Atividade física regular contribui na prevenção de fatores de risco cardiovascular em adolescentes com o polimorfismo do gene da ECA 2024-02-19T17:57:12-03:00 Nivaldo de Jesus Silva Soares Junior cristiano.mostarda@gmail.com Carlan Senna cristiano.mostarda@gmail.com Carlos Alberto Alves Dias-Filho cristiano.mostarda@gmail.com Bruno Rodrigues cristiano.mostarda@gmail.com Maria Claudia Irigoyen cristiano.mostarda@gmail.com Danielle da Silva Dias cristiano.mostarda@gmail.com Vinícius Santos Mendes cristiano.mostarda@gmail.com Carlos José Moraes Dias cristiano.mostarda@gmail.com Sally Cristina Moutinho Monteiro cristiano.mostarda@gmail.com Cristiano Teixeira Mostarda cristiano.mostarda@gmail.com <p><strong>Introduction: </strong>Polymorphisms can influence the expression and production of regulatory components in the endocrine system. These include the renin-angiotensin-aldosterone system (RAAS), which plays, along with other environmental factors, a fundamental role in the pathogenesis of essential arterial hypertension in both adults and adolescents.<strong> Objective:</strong> To analyze the influence of the level of physical activity and the polymorphism in the ACE gene on cardiac autonomic modulation and the chance of cardiovascular risk in adolescents. <strong>Methods:</strong> 136 adolescents were divided into active (AG) and sedentary (SG) groups. The genotypic frequencies in SG group are DD (38), DI (12) and II (10); and AG group are DD (38), DI (15) and II (23). Blood pressure, body composition, physical activity level, and sexual maturation were assessed to characterize the groups. Afterward, an electrocardiogram was performed to analyze heart rate variability and oral mucosal cells were collected for the genotypic of angiotensin-converting enzyme. <strong>Results: </strong>The AG presented lower systolic blood pressure and sympathetic modulation when compared to the SG DD. Additionally, the odds ratio for the cardiovascular events was increased in the SG DD compared with that in AG with DD allele (AG DD) adolescents, as verified for the autonomic variables LF%, HF%, LF/HF, and SBP. <strong>Conclusion: </strong>Regular physical activity in adolescents can contribute to the maintenance of blood pressure levels, preventing autonomic imbalance and cardiovascular risk factors in adolescents with ACE gene polymorphism.</p> 2025-02-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Soares Jr et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2735 Tendência temporal, distribuição espacial e fatores associados à detecção e mortalidade por hepatites virais B e C no Brasil (2010–2019) 2024-02-12T19:07:07-03:00 Lucas Vinícius de Lima lvl.vinicius@gmail.com Gabriel Pavinati gabrielpavinati00@gmail.com Elton Carlos de Almeida eltoncarlosa@gmail.com Nelly Lopes de Moraes Gil lvl.vinicius@gmail.com Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera lvl.vinicius@gmail.com Gabriela Tavares Magnabosco lvl.vinicius@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> A eliminação das hepatites virais figura como uma das metas da agenda para 2030, especialmente por representarem graves problemas de saúde pública. <strong>Objetivo: </strong>Analisar a tendência temporal, a distribuição espacial e os fatores associados à detecção e à mortalidade por hepatites virais B e C no Brasil de 2010 a 2019. <strong>Métodos:</strong> Estudo ecológico sobre as regiões e as unidades federadas brasileiras. Calcularam-se os coeficientes anuais de detecção e de mortalidade; realizou-se análise de tendência por modelos de regressão polinomial; construíram-se mapas temáticos para a distribuição espacial; e utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman para a associação com sete indicadores socioeconômicos. <strong>Resultados: </strong>O Brasil apresentou tendência decrescente da detecção e da mortalidade pelas hepatites. As regiões Sul e Norte apresentaram as maiores taxas de hepatite B, com tendência decrescente e estacionária, respectivamente. As taxas mais altas de hepatite C foram nas regiões Sul e Sudeste, ambas em decréscimo. A detecção da hepatite B foi maior no Acre e em Rondônia e a da hepatite C foi no Rio Grande do Sul e no Acre. Percebeu-se aumento da detecção das infecções e declínio da mortalidade pela hepatite C no Pará e no Acre. A detecção das hepatites se relacionou inversamente com taxa de analfabetismo e diretamente com índice de desenvolvimento humano, esperança de vida e renda <em>per capita</em>. <strong>Conclusão:</strong> Foram evidenciadas disparidades regionais e estaduais quanto ao comportamento das hepatites virais B e C no Brasil, sendo que localidades com melhores índices de desenvolvimento apresentaram maiores taxas de detecção.</p> 2025-02-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Lima et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2339 Fatores associados à readmissão hospitalar precoce de pacientes internados por descompensação aguda da cirrose – Estudo de coorte prospectivo 2023-03-30T11:22:16-03:00 Tamara Liana Zocche tamarazocche@hotmail.com Cláudia Maccali maccalicm@gmail.com Fernanda Cristina de Augustinho fernanda_augustinho@hotmail.com Elayne Cristina de Morais Rateke elaynecdemorais@gmail.com Camila Matiollo cmatiollo@gmail.com Ariane Borgonovo Rayes arianeborgonovo@icloud.com Dariana Carla Maggi darianamaggi@hotmail.com Esther Buzaglo Dantas-Corrêa correaesther8@gmail.com Leonardo de Lucca Schiavon leo-jf@uol.com.br Janaina Luz Narciso-Schiavon janaina.narciso@uol.com.br <p><strong>Introdução:</strong> Os primeiros meses após a internação do paciente cirrótico são considerados de alto risco para novas complicações. Conhecer os fatores associados à reinternação precoce nesses indivíduos pode contribuir para o desenvolvimento de estratégias preventivas que evitem os riscos e custos relacionados a uma nova internação. <strong>Objetivo:</strong> Investigar os fatores associados à reinternação precoce de pacientes internados por descompensação aguda da cirrose. <strong>Métodos:</strong> Foram considerados os dados da primeira internação de cada paciente durante o período do estudo e acompanhados até o 90º dia por contato telefônico. Estudo de coorte prospectivo no sul do Brasil. <strong>Resultados:</strong> Entre 2011 e 2016, 280 pacientes foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 55,68±11,21 anos, sendo 71,8% do sexo masculino com MELD médio de 15,65±5,64 e 41,4% Child-Pugh C. A reinternação precoce ocorreu em 91 casos (32,5%). Na análise de regressão logística, as variáveis CLIF-SOFA (odds ratio [OR] 1,137, intervalo de confiança [IC] 95% 1,003–1,289, p=0,045) e número de complicações presentes na hospitalização inicial (OR 1,503, IC 95% 1,074 –2,105, p=0,018) independente da readmissão precoce. As taxas de readmissão precoce foram de 16,8% em pacientes com CLIF-SOFA &lt;8 e menos de 2 complicações na admissão e 49,2% naqueles com CLIF-SOFA ≥8 e 2 ou mais complicações na internação inicial. <strong>Conclusão:</strong> Parâmetros simples como o CLIF-SOFA e o número de complicações da cirrose presentes na admissão hospitalar são preditores de reinternação precoce e podem ser usados como ferramentas para individualizar o acompanhamento de pacientes cirróticos após a alta hospitalar.</p> 2025-02-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Zocche et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2411 Contaminação de alface por parasitas: comparação entre estabelecimentos localizados em áreas de alto e baixo valor econômico 2023-05-30T00:23:00-03:00 Gustavo Trentini Barancelli 190620@upf.br Larissa Kochenborger larissak@upf.br Fernanda Gracieli Machado Brum 185581@upf.br Fabiana Tonial fabianatonial@upf.br Cassiano Mateus Forcelini cmforcelini@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> Doenças causadas por alimentos contaminados são uma ameaça à saúde pública. A alface (<em>Lactuca sativa</em>) é um vegetal bastante utilizado na alimentação humana. Algumas revisões sistemáticas mostraram a contaminação parasitária da alface no Brasil. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar se os níveis de contaminação da alface estão associados ao tipo de estabelecimento comercial e ao valor econômico de suas localizações. <strong>Métodos:</strong> Foram coletadas 130 amostras de alface crespa em 65 estabelecimentos comerciais espalhados pela cidade. As amostras foram lavadas com água destilada e a água foi submetida ao método de sedimentação espontânea por 24 horas, seguindo-se avaliação do sedimento com microscopia óptica. A frequência de contaminação das amostras foi comparada entre os tipos de estabelecimentos. <strong>Resultados:</strong> Formas parasitárias foram encontradas em 80% das amostras, a saber: cisto ciliados (provável<em> Balantioides coli</em>), larvas de nematoides, <em>Ascaris lumbricoides, </em>ovos de cestoides, <em>Giardia lamblia</em>, <em>Hymenolepis nana</em>, <em>Entamoeba coli</em> e <em>Fasciola hepatica</em>. A contaminação por larvas de nematoides foi mais frequente em fruteiras do que em mercados (35,9% vs. 19,7%; p=0,039). A frequência de contaminação parasitária não diferiu entre estabelecimentos localizados em setores de alto e baixo valor econômico, mas houve tendência de maior contaminação por ovos de cestoides em áreas de baixo valor. <strong>Conclusão:</strong> Esta pesquisa foi a primeira a mostrar que a frequência de contaminação parasitária não difere entre estabelecimentos localizados em setores de alto e baixo valor econômico, refutando o senso comum de que regiões da cidade com maior renda estão menos expostas à infecção parasitária causadas por alimentos.</p> 2025-02-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Barancelli et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2375 Efeitos da exposição gestacional e lactacional ao etanol sobre o crescimento corporal e ósseo da prole de rato 2023-05-04T13:47:36-03:00 Natalia Viana Tamiasso natalia_tamiasso@yahoo.com.br Fabiana Rocha Araújo fabianarochaaraujo@gmail.com Natália de Melo Ocarino nataliaocarino@gmail.com Amanda Maria Sena Reis amandamariar@yahoo.com.br Athelson Stefanon Bittencourt athelson@hotmail.com Rogéria Serakides serakidesufmg@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> O etanol é a droga mais consumida no mundo. Quando esse consumo ocorre por mulheres grávidas, os efeitos nocivos se estendem ao feto. Existem poucos dados disponíveis sobre seus efeitos em lactentes. <strong>Objetivo:</strong> Avaliar os efeitos do consumo materno de etanol durante a gravidez (pré-natal), bem como durante a gravidez e lactação (pré e pós-natal). <strong>Métodos:</strong> 12 ratos Wistar foram divididos em grupos etanol e controle. O grupo etanol recebeu etanol (4 g/kg/dia) via oral por gavagem do nono dia de gestação ao 17º dia de lactação. O peso e o comprimento dos filhotes foram determinados ao nascimento e aos 17 dias de idade. O comprimento e a largura do fêmur e da tíbia a espessura da epífise foram medidos nos neonatos, e a espessura da cartilagem articular, placa epifisária e suas zonas foram medidas aos 17 dias de idade. A imunoexpressão de CDC-47 foi avaliada e as expressões de agrecan, colágeno tipo II e colágeno tipo X foram determinadas por RT-PCR. <strong>Resultados:</strong> Nos neonatos, os ratos do grupo com exposição pré-natal ao etanol eram significativamente menores (comprimento do corpo) do que o grupo controle. Aos 17 dias de idade, o fêmur do grupo com exposição pré e pós-natal ao etanol apresentou percentual significativamente menor de condrócitos proliferativos, comprovado pela imunoexpressão de CDC-47 diferente entre os grupos. <strong>Conclusão:</strong> A exposição pré-natal ao etanol em ratos reduziu o comprimento do corpo ao nascer, enquanto a exposição pré e pós-natal ao etanol diminuiu a proliferação de condrócitos da placa epifisária femoral.</p> 2025-02-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Tamiasso et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/3071 Resistência antifúngica na candidíase oportunista: desafios e riscos para a saúde pública global 2025-03-06T14:49:40-03:00 Nathalia da Rosa Coelho Martins nathymartins1110@gmail.com Thais Dias Costa Almeida diasthais@id.uff.br Aldo Rodrigues da Silva biof.aldo@yahoo.com.br Norman Arthur Ratcliffe n.a.ratcliffe@swansea.ac.uk Helena Carla Castro hcastro@id.uff.br 2025-06-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Martins et al. https://portalnepas.org.br/abcshs/article/view/2387 Physical exercise in the prevention and rehabilitation of Osteopenia in premature infants and children with Down Syndrome: a systematic review 2023-05-15T07:10:02-03:00 Helena Mariotto Palma mariottohelena@gmail.com Laura Manuela Rezende Siveira lauramanuelars@gmail.com Jadiane Dionisio jadydionisio@ufu.br <p><strong>Introduction: </strong>Osteopenia is a systemic metabolic disease derived from decreased bone formation and/or increased resorption without compromising microarchitecture, causing increased fragility and susceptibility to fractures, which can affect growth in childhood and adolescence.<strong> Objective: </strong>Identify which interventions through physical exercise can help in the treatment and prevention of osteopenia/osteoporosis in premature infants and children with Down Syndrome. <strong>Methods:</strong> The searches were conducted in specific databases in Health Sciences, structured in the form PICOS, including randomized clinical trials related to physical exercise against osteopenia in premature children and with Down Syndrome from 0 to 12, using the Health Sciences Descriptors to identify the keywords. Studies with high methodological quality were eligible for meta-analysis in the random effects model. <strong>Results:</strong> Of the 15 articles analyzed, it was observed that both infants, children, and adolescents in the experimental groups, who performed physical exercise, showed statistically significant differences in at least one of the biomarkers of bone formation or bone resorption and, in the same way, showed statistical differences in densitometry and ultrasound measurements. The meta-analysis performed with the studies in preterm infants showed statistically significant mean differences of 0.77 and 0.61 for bone formation in the intervention group and 1.07 for the intensity of 10 repetitions in the Moyer and Mileur protocol. <strong>Conclusion:</strong> Physical exercise contributes to greater bone formation and reduction of bone resorption, effectively treating and preventing metabolic diseases of osteo in premature infants and children with Down Syndrome.<strong> </strong></p> 2025-05-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Palma et al.