Prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular em mulheres com cervicalgia e lombalgia

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Juliana de Paiva Tosato
Tabajara de Oliveira Gonzalez
Luciana Maria Malosa Sampaio
João Carlos Ferrari Corrêa
Daniela Aparecida Biasotto-Gonzalez

Resumo

Frente à vulnerabilidade da articulação temporomandibular (ATM) a alterações intrínsecas e extrínsecas, têm-se estudado fatores capazes de gerar disfunção nesta articulação. Uma possível desencadeadora de sintomas na ATM é a alteração postural. Assim, o objetivo é analisar a prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) em mulheres com cervicalgia e lombalgia. Para isso, foram entrevistadas 20 mulheres entre 19 e 51 anos de uma clínica de fisioterapia, portadores de algias vertebrais, sendo 12 na cervical e oito na lombar. Para coletar os dados foram utilizadas questões do Questionário Critérios de Diagnóstico em Pesquisa para ATM. Após análise dos resultados, foi constado que as mulheres com cervicalgia apresentavam mais sinais e sintomas de disfunção temporomandibular do que as com lombalgia.

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