Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial: estudo de 60 casos

Conteúdo do artigo principal

Alexandre Cruz Henriques
Sergio Pezzolo
Marise Gomes

Resumo

Os autores apresentam sua experiência com 60 pacientes operados de colecistectomia videolaparoscópica em regime ambulatorial, no Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC. Cinqüenta e um pacientes (85%) eram do sexo feminino e 9 (15%) do masculino, a idade variou de 21 a 60 anos, com média de 40,5 anos. Foram submetidos ao procedimento pacientescom diagnóstico de colecistite crônica calculosa, que obedeciam os seguintes critérios: inexistência de colecistite aguda, idade máxima de 60 anos, ausência de coledocolitíase, avaliação clínica pré-operatória ASA I ou II, aprovação do paciente quanto ao método e período de internação empregados e presença de acompanhante. O posicionamento da equipe e a técnica utilizada foi aquela preconizada pela escola americana. O tempo cirúrgico variou de 40 minutos a 2 horas e meia, com média de 1 hora e 35 minutos. A colangiografia intra-operatória foi realizada em 44 pacientes (73%), demonstrando coledocolitíase em dois casos (3%), que necessitou conversão para cirurgia aberta. As complicações mais freqüentes no período pós-operatório imediato foram náuseas e vômitos em cinco casos (8%), seguidas de dor abdominal intensa em dois casos (3%). Foram tratados com anti–eméticos e analgésicos e tiveram a alta hospitalar adiada para o dia seguinte à cirurgia. Cinqüenta e um pacientes (85%) tiveram condições de alta no mesmo dia da cirurgia. O período de permanência hospitalar foi entre 9 e 12 horas. O retorno ambulatorial era programado para o sétimo e trigésimo dia pós-operatório, não-havendo necessidade de reinternação em nenhum caso.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Artigos