Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial: estudo de 60 casos
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Resumo
Os autores apresentam sua experiência com 60 pacientes operados de colecistectomia videolaparoscópica em regime ambulatorial, no Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC. Cinqüenta e um pacientes (85%) eram do sexo feminino e 9 (15%) do masculino, a idade variou de 21 a 60 anos, com média de 40,5 anos. Foram submetidos ao procedimento pacientescom diagnóstico de colecistite crônica calculosa, que obedeciam os seguintes critérios: inexistência de colecistite aguda, idade máxima de 60 anos, ausência de coledocolitíase, avaliação clínica pré-operatória ASA I ou II, aprovação do paciente quanto ao método e período de internação empregados e presença de acompanhante. O posicionamento da equipe e a técnica utilizada foi aquela preconizada pela escola americana. O tempo cirúrgico variou de 40 minutos a 2 horas e meia, com média de 1 hora e 35 minutos. A colangiografia intra-operatória foi realizada em 44 pacientes (73%), demonstrando coledocolitíase em dois casos (3%), que necessitou conversão para cirurgia aberta. As complicações mais freqüentes no período pós-operatório imediato foram náuseas e vômitos em cinco casos (8%), seguidas de dor abdominal intensa em dois casos (3%). Foram tratados com anti–eméticos e analgésicos e tiveram a alta hospitalar adiada para o dia seguinte à cirurgia. Cinqüenta e um pacientes (85%) tiveram condições de alta no mesmo dia da cirurgia. O período de permanência hospitalar foi entre 9 e 12 horas. O retorno ambulatorial era programado para o sétimo e trigésimo dia pós-operatório, não-havendo necessidade de reinternação em nenhum caso.
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