Paralisia facial periférica a: análise de 38 casos

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Rubens Ernani Cozeto Rodrigues
Susana Boltes Ceccato
Carlos Eduardo Borges Rezende
Roberta Ismaesl Dias Garcia
Kátia Silva Costa
Marcelo Campilongo
Priscila Bogar Rapoport

Resumo

Objetivo-Análise de todos os casos de paralisia facial atendidos no ambulatório de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina do ABC, de janeiro de 1999 a julho de 2000, relacionando as principais causas, evolução e tratamento realizados. Além disso, entre os casos de paralisia de Bell foi feita a relação com o clima. Casuística e Métodos- foram estudados 38 paciente com paralisia facial analisando idade, sexo, etiologia, topodiagnóstico, evolução e distribuição durante os meses do ano relacionando com a temperatura média mensal de São Paulo. Resultados- 73,6% foi idiopática ou de Bell, seguido pelas causas infecciosas com 13,1% e traumáticas com 7,8%. A evolução foi favorável, sem seqüelas na maioria dos pacientes. O tratamento padronizado para todos os pacientes, foi corticoterapia associado a vasodilatadores. Os meses com maior incidência de paralisia coincidiram com alguns com temperatura mais baixas (maio, junho e agosto) e com fevereiro de 1999, um dos meses de mais alta temperatura média. Conclusão- a etiologia mais comum nesse estudo foi paralisia de Bell, com prevalência do sexo feminino e 4ª. década de vida, de evolução favorável e ocorrendo principalmente em extremos de temperatura.

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