Prevalência e fator associado à fragilidade em idosos brasileiros atendidos nas Unidades Básicas de Saúde: um estudo transversal

Barra lateral de artigos

PDF (English)
Publicado: nov 24, 2020
DOI: https://doi.org/10.7322/abcshs.45.2020.1450
Palavras-chave:
envelhecimento, idosos, idoso fragilizado

Conteúdo do artigo principal

Ankilma do Nascimento Andrade Feitosa
Laboratório de Epidemiologia e Análise dos Dados, Centro Universitário ABC (CUABC) - Santo André (SP), Brasil /Faculdade Santa Maria (FSM) - Cajazeiras (PB), Brasil
Sheylla Nadjane Batista Lacerda
Faculdade Santa Maria (FSM) - Cajazeiras (PB), Brasil /Laboratório de Delineamento de Estudos e Escrita Científica, Centro Universitário ABC (CUABC) - Santo André (SP), Brasil.
Elisangela Vilar de Assis
Laboratório de Delineamento de Estudos e Escrita Científica, Centro Universitário ABC (CUABC) - Santo André (SP), Brasil /Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) - Cajazeiras (PB), Brasil.
Luiz Carlos de Abreu
Laboratório de Delineamento de Estudos e Escrita Científica, Centro Universitário ABC (CUABC) - Santo André (SP), Brasil.
Francisco Winter dos Santos Figueiredo
Laboratório de Epidemiologia e Análise dos Dados, Centro Universitário ABC (CUABC) - Santo André (SP), Brasil.
Fernando Luiz Affonso Fonseca
Laboratório de Análises Clínicas da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), Santo André (SP), Brasil.
Fernando Adami
Laboratório de Epidemiologia e Análise dos Dados, Centro Universitário ABC (CUABC) - Santo André (SP), Brasil

Resumo

Introdução: A fragilidade é uma síndrome multidimensional que aumenta a vulnerabilidade em idosos, causando diminuição das reservas fisiológicas, aumento do declínio funcional e está associada a inúmeras alterações físicas, determinando maiores riscos à saúde do idoso. Objetivo: Analisar a associação entre fragilidade e condições sociodemográficas de idosos atendidos em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Cajazeiras, nordeste do Brasil. Métodos: Estudo transversal, realizado em julho de 2015, com 823 idosos, por meio de questionário semiestruturado contendo os critérios de fragilidade propostos por Linda Fried e analisado pelo SPSS versão 21. Utilizou-se o teste qui-quadrado para verificar a associação entre as variáveis, considerando-se estatisticamente significativo p<0,05. Coletaram-se os dados sociodemográficos por meio de instrumento elaborado pelos autores. Resultados: A prevalência de fragilidade foi de 23,8% e está associada a faixa etária mais velha (70-90 anos), idosos que não frequentaram a escola (25,5%), e a principal característica de fragilidade encontrada entre os idosos era "lenta" (71,7%). Conclusão: A fragilidade em idosos do Nordeste Brasileiro está associada à idade e ao analfabetismo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Feitosa, A. do N. A., Lacerda, S. N. B., Assis, E. V. de, Abreu, L. C. de, Figueiredo, F. W. dos S., Fonseca, F. L. A., & Adami, F. (2020). Prevalência e fator associado à fragilidade em idosos brasileiros atendidos nas Unidades Básicas de Saúde: um estudo transversal. ABCS Health Sciences, 45, e020027. https://doi.org/10.7322/abcshs.45.2020.1450
Edição
v. 45 (2020)
Seção
Artigos Originais

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob uma licença Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento e adaptação do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
     
  2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

Referências

Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Síntese de Indicadores Sociais. Uma análise das condições de vida da população brasileira: 2013. Rio de Janeiro: IBGE, 2013.

Soll A, Szwamel K, Bujnowska-Fedak MM, Kurpas D. Frailty syndrome in community care: tips for patients and caregivers. J Med Sci Pulse. 2017;11(1):31-6. http://doi.org/10.5604/01.3001.0009.9273

Lana LD, Schneider RH. Síndrome de fragilidade no idoso: uma revisão narrativa. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2014;17(3):673-80. https://doi.org/10.1590/1809-9823.2014.12162

Fhon JRS, Diniz MA, Leonardo KC, Kusumota L, Haas VJ, Rodrigues RAP. Síndrome de fragilidade relacionada à incapacidade funcional no idoso. Acta Paul Enferm. 2012;25(4):589-94. https://doi.org/10.1590/S0103-21002012005000016

Vieira RA, Guerra RO, Giacomin KC, Vasconcelos KSS, Andrade ACS, Pereira LSM, et al. Prevalência de fragilidade e fatores associados em idosos comunitários de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil: dados do estudo FIBRA. Cad Saúde Pública. 2013;29(8):1631-43. https://doi.org/10.1590/0102-311X00126312

Fried LP, Tangen CM, Walston J, Newman AB, Hirsch C, Gottdiener J, et al. Frailty in older adults: evidence for a phenotype. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2001;56(3):M146-57. https://doi.org/10.1093/gerona/56.3.m146

Reis Júnior WM, Carneiro JAO, Coqueiro RS, Santos KT, Fernandes MH. Pré-fragilidade e fragilidade de idosos residentes em município com baixo Índice de Desenvolvimento Humano. Rev Latino-Am Enfermagem. 2014;22(4):654-61. https://doi.org/10.1590/0104-1169.3538.2464

Remor CB, Bós AJG, Werlang MC. Características relacionadas ao perfil de fragilidade no idoso. Sci Med. 2011;21(3):107-12.

Santos PHS, Fernandes MH, Casotti CA, Coqueiro RS, Carneiro JAO. Perfil de fragilidade e fatores associados em idosos cadastrados em uma Unidade de Saúde da Família. Ciênc Saúde Coletiva. 2015;20(6):1917-24. https://doi.org/10.1590/1413-81232015206.17232014

Nunes DP, Duarte YAO, Santos JLF, Lebrão ML. Rastreamento de fragilidade em idosos por instrumento autorreferido. Rev Saúde Pública. 2015;49:2. https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049005516

Pegorari MS, Tavares DMS. Factors associated with the frailty syndrome in elderly individuals living in the urban area. Rev Latino-Am Enfermagem. 2014;22(5):874-82. https://doi.org/10.1590/0104-1169.0213.2493

Amaral FLJS, Guerra RO, Nascimento AFF, Maciel ACC. Apoio social e síndrome da fragilidade em idosos residentes na comunidade. Ciênc Saúde Coletiva. 2013;18(6):1835-46. https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000600034

Luz EP, Dallepiane LB, Kirchner RM, Silva LAA, Silva FP, Kohler J, et al. Perfil sociodemográfico e de hábitos de vida da população idosa de um município da região norte do Rio Grande do Sul, Brasil. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2014;17(2):303-14. https://doi.org/10.1590/S1809-98232014000200008

Cabral LPA, Grden CRB, Borges PKO, Andrade VR, Sousa JAV, Coradassi CE. Association between frailty and cognition in elderly people attended in an outpatient of a teaching hospital. 14ª Conferência Int Investig Enfermagem. Lisboa – Portugal: 2017; p.135-6.

Grden CRB, Andrade VR, Cabral LPA, Reche PM, Muller EV, Borges PKO. Factors associated with frailty syndrome in elderly women. Rev Rene. 2017;18(5):695-701. https://doi.org/10.15253/2175-6783.2017000500018

Ferriolli E, Pessanha FPAS, Moreira VG, Dias RC, Neri AL, Lourenço RA. Body composition and frailty profiles in Brazilian older people: Frailty in Brazilian Older People Study-FIBRA-BR. Arch Gerontol Geriatr. 2017;71:99-104. https://doi.org/10.1016/j.archger.2017.03.008

Botella C, Banos RM, Guillen V. Positive technologies for improving health and well-being. Positive Psychol Intervent Practice. 2017;219-34. https://doi.org/10.1007/978-3-319-51787-2_13