Correlação entre qualidade de vida e qualidade do sono de bombeiros militares

Conteúdo do artigo principal

Karen Cristiane Pereira de Morais
Rosângela Marion da Silva
Carmem Lúcia Colomé Beck
Silvamar Camponogara
Graziele de Lima Dalmolin
Juliana Petri Tavares

Resumo

Introdução: Dentre as profissões que sofrem impacto decorrente do contexto de trabalho, cita-se o bombeiro militar, que exerce suas atividades com alta periculosidade, desgaste físico e emocional, que pode repercutir na qualidade de vida. Objetivo: Analisar a relação entre qualidade do sono e qualidade de vida de Bombeiros Militares brasileiros. Método: Pesquisa com abordagem quantitativa, transversal, correlacional e analítica realizada com 129 bombeiros militares atuantes no Rio Grande do Sul, que realizavam atendimento operacional e administrativo há mais de seis meses na função. Foram utilizados questionários contendo dados sociolaborais e de estilo de vida; o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh e World Health Organization Quality of Life para avaliar a qualidade de vida. Utilizou-se a estatística descritiva e analítica. Resultado: Na análise da qualidade de vida visualiza-se maior média no domínio físico (77,52), correlação direta entre o domínio físico e os demais domínios da qualidade de vida, e correlações inversas entre a qualidade do sono global e os domínios da qualidade de vida. Com relação à qualidade do sono, observa-se maior percentual da classificação ruim (71,3%) nos bombeiros militares. Conclusão: Houve predomínio de trabalhadores com má qualidade do sono e boa percepção da qualidade de vida geral. Foi identificada correlação inversa da qualidade do sono e os domínios da qualidade de vida e ao comparar os domínios da qualidade de vida com a qualidade do sono, identificou-se diferença significativa.


 

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Como Citar
Morais, K. C. P. de, Silva, R. M. da, Beck, C. L. C., Camponogara, S., Dalmolin, G. de L., & Tavares, J. P. (2021). Correlação entre qualidade de vida e qualidade do sono de bombeiros militares. ABCS Health Sciences, 46, e021221. https://doi.org/10.7322/abcshs.2020105.1559
Seção
Artigos Originais
Biografia do Autor

Rosângela Marion da Silva, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Santa Maria (RS), Brasil

Enfermeira Doutora, Docente do departamento de enfermagem

Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Carmem Lúcia Colomé Beck, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Santa Maria (RS), Brasil

Enfermeira Doutora. Docente do departamento de enfermagem. Programa de pós-graduação de enfermagem UFSM

Silvamar Camponogara, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Santa Maria (RS), Brasil

Enfermeira doutora, docente do departamento de enfermagem.Programa de pós-graduação da UFSM

Graziele de Lima Dalmolin, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Santa Maria (RS), Brasil

Enfermeira doutora. Docente do departamento de enfermagem. Programa de pós-graduação em enfermagem UFSM

Juliana Petri Tavares, Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - Santa Maria (RS), Brasil

Enfermeira doutora, docente do departamento de enfermagem. Programa de pós-graduação em enfermagem UFRGS

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