Prevalência de fibrilação atrial sem diagnóstico ou tratamento na Atenção Primária à Saúde em Joinville, Brasil

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Publicado: set 3, 2024
DOI: https://doi.org/10.7322/abcshs.2023031.2287
Palavras-chave:
fibrilação atrial, Atenção Primária à Saúde, controle de população, saúde do idoso, Acidente vascular cerebral

Conteúdo do artigo principal

Marcelo Pitombeira de Lacerda
Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – Joinville (SC), Brasil /Secretaria de Saúde, Prefeitura Municipal de Joinville (SES-PMJ) – Joinville (SC), Brasil
Cristianne Confessor Castilho Lopes
Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – Joinville (SC), Brasil
Henrique Diegoli
Secretaria de Saúde, Prefeitura Municipal de Joinville (SES-PMJ) – Joinville (SC), Brasil
João Pedro Ribeiro Baptista
Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – Joinville (SC), Brasil
Clovis Hoepfner
Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – Joinville (SC), Brasil
Aline Gabrielle de Souza Berkenbrock
Secretaria de Saúde, Prefeitura Municipal de Joinville (SES-PMJ) – Joinville (SC), Brasil
Juliana Safanelli
Secretaria de Saúde, Prefeitura Municipal de Joinville (SES-PMJ) – Joinville (SC), Brasil J)
Tamires Almeida Moraes
Secretaria de Saúde, Prefeitura Municipal de Joinville (SES-PMJ) – Joinville (SC), Brasil
Kendra Lys Calixto Machado
Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – Joinville (SC), Brasil
Iohana Vitória Dalri
Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – Joinville (SC), Brasil
Gabriela da Costa Werlang
Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – Joinville (SC), Brasil
Paulo Henrique Condeixa de França
Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) – Joinville (SC), Brasil

Resumo

Introdução: A estimativa da prevalência de fibrilação atrial (FA) sem diagnóstico ou tratamento é crucial para a prevenção do acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) relacionado à FA. Objetivo: Avaliar a prevalência de FA sem diagnóstico ou tratamento na Atenção Primária à Saúde. Métodos: Realizamos um estudo prospectivo transversal não randomizado em Joinville, Brasil, entre indivíduos idosos em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Resultados: Foram incluídos mil indivíduos, com idade média de 69 ± 7 anos, 57% dos quais eram mulheres. A prevalência de FA foi de 3%, com 50% dos pacientes com FA não-diagnosticada e 33% dos pacientes diagnosticados previamente sem receber anticoagulação oral apesar de indicação clínica. Usando prevalências padronizadas por idade, estimamos 68 e 27.342 AVCI por ano devido à FA sem diagnóstico ou tratamento em Joinville e no Brasil, respectivamente. Conclusão: A observação de que dois em cada três pacientes com FA estavam sem diagnóstico ou tratamento é muito alarmante. Estratégias de rastreamento para alcançar esta população são urgentemente necessárias.

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Como Citar
Lacerda, M. P. de, Lopes, C. C. C., Diegoli, H., Baptista, J. P. R., Hoepfner, C., Berkenbrock, A. G. de S., Safanelli, J., Moraes, T. A., Machado, K. L. C., Dalri, I. V., Werlang, G. da C., & França, P. H. C. de. (2024). Prevalência de fibrilação atrial sem diagnóstico ou tratamento na Atenção Primária à Saúde em Joinville, Brasil. ABCS Health Sciences. https://doi.org/10.7322/abcshs.2023031.2287
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