Caracterização da diversidade funcional motora e autonomia de sujeito com amiotrofia muscular espinhal tipo III

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Ana Ivone Antonia de Oliveira
Márcia Cristina Bauer Cunha

Resumo

Introdução: Conforme a Organização Mundial da Saúde existem no mundo aproximadamente 610 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. As doenças neuromusculares (DNM) causam deficiências que levam à incapacidade física por perda de força. Entre as DNMs, a atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença genética que afeta o corpo do neurônio motor na ponta anterior da medula espinhal. Relato de Caso: Realizado estudo descritivo com abordagem qualitativa e exploratória sobre um indivíduo com diagnóstico de AME tipo III (Doença de Kugelberg-Welander). A coleta de dados ocorreu de janeiro a março de 2012 por meio de questionário elaborado pelos autores contendo 20 questões sobre autonomia e independência individual. O sujeito relata infância típica de criança com deficiência motora, a importância da vida profissional e relacionamento social para sua satisfação pessoal. Ressalta seu esforço para ajudar outros indivíduos com diversidade funcional. Percebe-se a importância de tecnologia assistiva a sua vida. Conclusão: O estudo apresenta um indivíduo cuja deficiência não impediu que lutasse para ter uma vida satisfatória dentro dos seus próprios limites.

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Como Citar
Oliveira, A. I. A. de, & Cunha, M. C. B. (2013). Caracterização da diversidade funcional motora e autonomia de sujeito com amiotrofia muscular espinhal tipo III. ABCS Health Sciences, 38(1). https://doi.org/10.7322/abcshs.v38i1.9
Seção
Relatos
Biografia do Autor

Ana Ivone Antonia de Oliveira, Faculdade de Medicina do ABC/Instituto de Tecnologia Social

Curso em Tecnologia Assistiva para Autonomia, Participação e Inclusão Social das Pessoas com Deficiência, FMABC – Santo André (SP); e Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil) – São Paulo (SP), Brasil.

Márcia Cristina Bauer Cunha, Faculdade de Medicina do ABC/ Universidade Fderal de São Paulo

Curso de Fisioterapia da FMABC – Santo André (SP); e Laboratório de Esclerose Lateral Amiotrófica, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – São Paulo (SP), Brasil.

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