A formação acadêmica do fisioterapeuta para sua atuação na gestão em saúde
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Introdução: A formação do profissional fisioterapeuta declara em suas diretrizes a necessidade de preparar o egresso para desempenhar funções de gestor. Entretanto, não define com clareza qual a natureza dessa atuação, tampouco prescreve ou recomenda componentes curriculares para tanto. Objetivo: Verificar nos cursos de fisioterapia mais bem colocados segundo índices oficiais de desempenho quais abordagens eram utilizadas para essa demanda. Métodos: Por meio da análise de ementas e currículos dos dez melhores cursos de fisioterapia segundo o Índice Geral de Cursos (IGC), foi feito um levantamento das iniciativas declaradas em documentos oficiais que atendessem às demandas das Diretrizes Curriculares para fisioterapia. Resultados: Mostraram que apesar da clara indicação nas diretrizes, não existe de forma organizada e sistematizada o assunto “gestão” em disciplinas, módulos ou unidades didáticas. Conclusão: Tal fato revela o descompasso entre o declarado em documentos oficiais e o que é praticado em cursos considerados modelo segundo o IGC.
Downloads
Detalhes do artigo
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob uma licença Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento e adaptação do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Referências
Souza MC, Souza JN. Saúde Coletiva: Um campo de novos saberes e diversos olhares. Vitória da Conquista: UESB; 2013.
Bispo Júnior JP. Fisioterapia e saúde coletiva: desafios e novas responsabilidades profissionais. Ciênc Saúde Coletiva. 2010;15(suppl.1):1627‑36. http://dx.doi.org/10.1590/S1413‑81232010000700074
Almeida M, Feuerwerker L, Llanos M. Educação dos profissionais de saúde na América Latina: teoria e prática de um movimento de mudança. São Paulo: Hucitec; 1999.
Brasil. Conselho Federal de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia. Brasília: Ministério da Educação e Cultura; 2002.
Ceccim RB, Feuerwerker LCM. O Quadrilátero da Formação para a Área da Saúde: Ensino, Gestão, Atenção e Controle Social. Physis. 2004;14(1):41‑65. http://dx.doi.org/10.1590/S0103‑73312004000100004
Pereira FWA, Mangueira JO, Monteiro MPA, Verás MS, Lima VCS, Barrocas TCP, et al. A inserção da fisioterapia na estratégia saúde da família em Sobral/CE. Rev Sanare. 2004;5(1):93‑100.
Straub CD. Educação Formal de Recursos Humanos em Saúde e o Ensino na Fisioterapia. Monografias – Curso de Fisioterapia da Unioeste, Cascavel (PR), 2003. ISSN 1678‑8265.
Schmidt LAT, Caldas MAJ. Estratégias para a implantação das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de fisioterapia. V Congresso Nacional da Rede Unida. Londrina (PR), 2003.
Bertussi DC, Oliveira MSM, Lima JVC. A unidade básica no contexto do sistema de saúde. In: Andrade SM, Soares DA, Cordoni Júnior, editors. Bases da saúde coletiva. Londrina: UEL; 2001. cap. 1. p.1‑25.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) [Internet]. Atividades na educação superior. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/. Acesso em: 08 mar. 2015.